Dois anos depois, lá estava eu com um nó na garganta embarcando pra Tulsa de novo. No ano passado, estava super grávida esperando Aninha chegar a qualquer momento. Achei inclusive que ia entrar em trabalho de parto durante aquele final de semana. Acompanhei tudo pelas minhas amigas e morri de vontade de estar lá.
Deu pra matar um pouquinho de saudade dos meus meninos em agosto, quando vieram ao Rio em turnê. Foi uma pequena aventura deixar minha baby com três meses em casa e ficar longe dela por algumas horas. Acabou sendo um ensaio pra Tulsa esse ano. Foi difícil pra mamãe aqui, ainda assim recompensador sacrificar um tempinho pra ver as amigas e tirar umas mini férias. Quando digo férias, não significa descanso, principalmente quando se trata de Tulsa. Fui alguns dias antes do evento começar pra curtir um pouco a cidade e a companhia das amigas sem correria. Era maravilhoso pisar na minha Graceland de novo. Coisas que só fã entende!
Dessa vez, foi ainda mais incrível por poder encontrar rostinhos conhecidos já no aeroporto, tornava um pouco menos assustador viajar sozinha agora do que quando fui em 2016, quando todos os meus contatos eram só virtuais.
- Lanches
Fico em dúvida se gosto mais da cidade pelo Hanson ou pela comida. Quem me conhece, sabe como eu amo mexicano e Tulsa é um paraíso pra isso. Não sei se no próprio México tem tanta opção de restaurante mexicano assim, haha. Me contem, vcs que são mais viajantes.
Mexicali |
Acho que dessa vez bati o recorde ao comer no Mexicali cinco vezes. É tão conveniente, perto de tudo, e... mexicano! A frozen margarita de lá é maravilhosa, além da comida, é claro. Todo dia, um garçom me perguntava "você não estava aqui ontem?" Hahaha.
Outra parada obrigatória e conveniente é na Antoinette, uma confeitaria/café coladinha no 3CG onde a gente para pra recuperar a energia das andanças com cafeína. Senti falta de opções salgadas todas as vezes que fui. Talvez tivessem mais opções no cardápio, que não pedi pra ver. Com base no que estava à mostra no balcão, era uma explosão de cor e açúcar.
Antoinette |
Fui conhecer o Torchys Tacos, que é um outro mexicano fofo perto da Ida Red em Brookside. A atendente era superdivertida e os soft tacos deliciosos.
Torchys Tacos |
- Pontos Hanson "turísticos"
Os arredores do estúdio merecem uma paradinha pra fotos. Sempre tem alguém tirando uma fotinho em qualquer horário do dia nons murais coloridos e a porta do 3CG. Parece tão simples, mas pra muitas(os) é a realização de um sonho de adolescente ou ainda uma oportunidade de matar a saudade daquele lugar e agradecer a Deus por poder estar de volta. Foi assim pra mim. O coração transbordava de alegria e a cara de boba não dava pra disfarçar, sem contar com o medinho de algum Hanson abrir a porta e pá! "Oi, querido!"
- Hanson day
DIA 1
Encontramos Taylor e Zac sem querer querendo e tiramos algumas fotos. Nem tinha me registrado no evento ainda e já tinha visto os três. Já podia voltar pra casa!
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Claro que não! Queria mais!
Deixamos pra passar no registration mais tarde, ficando com a manhã mais livre. À tarde, debaixo de um sol de rachar Isaac distraía a gente fazendo uma live pro instagram. Que sol!!! Achei que ia desmaiar de tanto calor.
Depois de pegar meu EP e ingressos, corri em casa (fiquei na casa da amiga) pra me arrumar e voltar pro karaokê com Ike. Foi uma surpresa ter o Mac animando a noite. Ele fez o evento ser muito divertido.
Karaokê |
Enquanto o karaokê rolava com a aparição de Taylor e a bagunça de Mac com Ike, acontecia o Movie in the park no Guthrie Green com Zac rodeando o evento.
Fechei a noite no Hunt Club no show do All About a Bubble, uma banda de Tulsa que conheci na primeira vez que fui ao Hday. A casa era pequena, mas o show foi muito bacana. É muito legal ouvi-los ao vivo.
All About a Bubble |
DIA 2
Aquele dia que a gente se acorda disposta a se montar. Dia da foto oficial que dura microssegundos e a gente usa uma roupa bonitinha. Acho que foi o único dia que passei mais tempo em filas. Primeiro pra foto e depois pro Storytellers, com uma fugidinha pra comer um sanduíche e voltar. Dica: Se você está em grupo, é super tranquilo se revezar pra ir comer alguma coisa sem perder o lugar na fila.
Não estive no Storytellers no ano passado e não lembro dos relatos, mas tive a ideia que seria muito mais falado do que cantado/tocado. Acabaram falando um pouco antes de cada música e pareceu mais um mini show. Pra minha agradável surpresa, trouxeram a bateria pra beirada do palco e consegui ficar bem pertinho do meu baterista preferido. Não dava nem zoom direito de tão pertinho. Fiquei muito feliz!
Storytellers |
Lá fomos nós correndo em casa pra voltar bonitas e cheirosas pra Game night com Zac e depois ir direto para a Dance Party com Taylor.
A Game night foi divertida pra quem sabia jogar, eu estava Perdidinha da Silva Sauro. Foram quatro jogos que eu não fazia ideia de como jogar e quando começava a entender, ploft, mudava o jogo. Uma comédia! Entre uma rodada e outra, Zac veio na nossa mesa e ficou debruçado ao meu lado extremamente simpático e sorridente perguntando se estávamos gostando do jogo, etc. Eu confesso que esqueceria como jogar até dominó numa hora dessas. Que belo!
Game night |
Ele estava abraçando gratuitamente (bem, nem tanto) todo mundo, gravando vídeo e tirando fotos. Um amorzinho de pessoa, um docinho de limão!
Corri pra encontrar as amigas que não foram pro game e retoquei o batonzinho pra dance party. Chegamos lá no Cain's já encontrando uma fila lá dentro pra tirar fotos animadas. Tudo tem fila nesse Hanson Day! Mas papai do céu é tão bom que Taylor estava saindo lá da toca pra começar a festa bem na nossa vez de tirar foto e tcharamm!
Dançamos e nos divertimos tanto durante a fest que esquecia completamente quem era o DJ da festa. Claro, até tocar Somebody to love, da Whitney Houston, e lembrar que Taylor Hanson was in the house. Que gosto peculiar pra músicas!
DIA 3
Sábado foi dia de passear, ficar livre, comer donuts, ir pra Listening party e se aprontar pro State of the band/show. Infelizmente, a bateria tinha voltado pro lugar de sempre, e meu querido Zeca estava lá atrás de novo.
A setlist tava pegando fogo e meu coração não estava aguentando tanta emoção. Um dos highlights pra mim foi Taylor tocando bateria em Gold miner, que pela primeira vez ouvíamos ao vivo. Foi um show especial!
State of the band |
O show acabou um pouco mais tarde que o previsto e acabou nos atrasando um pouco pro jantar do Hop Jam, Firkin feast. Renovei o look dentro do carro mesmo, dando um tcham na maquiagem pra parecer mais arrumadinha e lá fomos nós pro mesmo local onde tinha sido a Game night na noite anterior.
O menu era super fancy e com quatro rodadas de pratos e cervejas. Foi muito agradável e super bem vindo depois de gastar energia no show. Os três meninos estavam presentes sentados em uma mesa distante da nossa, mas sob nossos olhares atentos. Eu amei as cervejas e confesso que fiquei "bem legal" com elas, já que as artesanais e tendem a ser mais fortes que as comuns.
Uma das minhas amigas fez esse momento acontecer dizendo ao Zac que eu queria tirar foto com ele e tinha vindo de longe. Eu não usaria esse argumento, foi bem coisa da cabeça dela, mas nós estamos reclamando? Claro que não!!! Antes que ela terminasse de falar, ele já estava todo abrindo as asas pra mim. Sonha, Alice! Mas lembro que por alguns segundos antes de ir, eu pensei: "Eita ferro, chamou pro abraço!" Pena que a Globo não tava filmando isso. Nessa hora ainda tinha pouca gente ao redor pedindo fotos e ele já estava bem perto da porta já pronto pra fugir, hahaha.
Firkin feast |
Ele foi super querido e eu fiquei bem Kate Middleton esperando a reação dele. Ai, meu coração! Foi nosso momento red carpet sem o carpet, hahah. Todas as minhas amigas tiraram fotos e eu não sabia pra onde olhar, muito menos onde estava meu telefone em meio a tantos. O importante é que a foto aconteceu!!! Fiquei tão feliz que fui embora sem falar com os outros irmãos. Culpa das breja e da lindeza daquele sorriso.
HOP JAM
Hop Jam |
Acho que o dia do festival de cerveja é um dos meus preferidos. Não tinha como aquele final de semana terminar melhor! Nós temos mais liberdade pra circular, sem stress, sem horário corrido. A edição desse ano estava bem cheia na área de degustação das cervejas que tomava boa parte da Main street. Experimentei várias cervejas bem diferentes ao longo do dia e sempre bebendo muita água por causa do calorão. Passamos um tempo no parque descansando e vendo quase toda a família Hanson pra lá e pra cá. No fim do evento, espiei o palco do Hop Jam da janela do quarto das amigas no hotel, filmando Zac pra lá e pra cá. Não consigo ser imparcial e nem tento. Perceberam, né?!
Encerramos o domingo com um nozinho na garganta e o olho marejando só de pensar na hora de ir embora.
No dia seguinte, fui encontrar minha meninas para um café na Antoinette e depois fui resolver comprinhas de última hora. Daí em diante, foi só chororô. Desidratei em cada despedida. É ótimo ter amigas ao redor do mudo e ao mesmo tempo, péssimo! A gente sofre tanto por estar tão longe.
Esse Hanson Day foi especial pra mim principalmente por causa das pessoas e os meninos foram a cerejinha do bolo. Mais uma vez, encarei medos, venci vários desafios, aprendi a controlar a ansiedade e, com a saudade, valorizei ainda mais os momentos com a minha família em casa. Sinto-me abençoada por ter tanta gente amada ao meu redor. Perto ou longe, com amor e muita música.
"Come on this musical ride with me
It might just change the life you think you're gonna lead
If I'm right you might just stop and see
I'll take your breath away
Show you more than you have known
And everyday
I'll give you all this, nothing, and more"
Musical Ride - Hanson